Sou a Tua Poesia

Foto: pixabay 

Quede o papel, a caneta?

Sou a tua poesia! Tenho briguinhas a contar

Fantasias, sonhos de amor a realizar

Respira, eis-me aqui!

Ao teu lado com versos ricos,

Estrofes, sonetos e rimas

Que elevam o clima

Entre o teu e outros corações apaixonados

Vem, tem, do outro lado da cama

Vida nas entrelinhas!

Na data de validade ainda!

É só despertar!

Ouve a música leve dos pássaros

Que toca ao amanhecer

Programei tudo isso e sequer notou!

Trouxe-lhe flores no papel desenhadas

Coloridas e pinceladas

Com aquelas gotas de sereno

Das tuas calientes madrugadas

Tirei fotos de teus momentos livres

Pelas praças pensando nela.

Ah, como tu és, tu me fazes ser um ator

Nos teus desejos, faço-te sonhar

Sou fisicamente impossível de sobreviver

Sem tua inspiração, sou tua poesia!

Somente tenho vida contigo

Então! Abre os olhos, revira-te na cama,

Alguém quer ser feliz

Sou como um presente de aniversário

Tudo fiz em teus livros, até além das poesias,

Das fantasias e até além das briguinhas,

E depois das briguinhas… a paz!

E como era bom, meu poeta!

Como era bom, depois das briguinhas,

A reconciliação!

Tudo fiz, sim! Por teu amor, faço e fazia!

Agora, quede o papel, a caneta?

Nunca te deixei amargurado, separado

Então! Desperte, revira-te na cama

Sou também um dos teus amores

Ama-me! Sou tua companhia

Sou a tua Poesia!